DICA PARA OS PAÌS
Acredito plenamente que uma mudança se faz necessária na maneira dos pais entenderem a missão que têm no lar, na igreja e na sociedade como um todo. Vejo um comodismo crescente entre os homens, e isso fragiliza as estruturas sociais, a começar pela família. Nesta breve reflexão quero chamar a atenção dos pais para alguns aspectos importantes do nosso desempenho paternal.
1. Mantenha a autoridade. O Dr. Benjamim Spock disse: “A incapacidade de ser firme é, a meu ver, o problema mais comum no mundo hoje”. E essa falta de firmeza está bem presente dentro do lar. No passado o adulto era o centro do lar e a criança era escrava dos pais. No lar de hoje a criança é o centro e os pais estão se tornando escravos das crianças. A Bíblia diz: “Quem se nega a castigar seu filho não o ama; quem o ama não hesita em discipliná-lo” (Pv 13.24).
2. Ensine a fé. Os primeiros responsáveis para ensinarem de Deus às crianças são os pais. A igreja auxilia, mas são os pais os primeiros mestres de Bíblia aos filhos. A Bíblia diz: “Pais, não irritem seus filhos; antes criem-nos segundo a instrução e o conselho do Senhor” (Ef 6.4). Quando os pais não ensinam os filhos a viverem para Deus, mais facilmente os irritam, porque deveriam criar os meninos segundo a Palavra de Deus. A melhor educação começa com a fé. Confiar em Deus é a base de tudo (Pv 1.7).
3. Implante o amor pelos livros. Gosto de uma citação do Pr. Ricardo Gondim: “Deus é escritor e os que querem se achegar a Ele devem aprender a gostar de ler”. Uma das melhores coisas que os pais poderiam fazer para seus filhos, seria ensiná-los a gostar de ler, e conseqüentemente ler livros bons. É claro que os pais não farão isso se não apreciam a leitura. A Bíblia diz que Timóteo conhecia as Sagradas Letras, capazes de torná-lo sábio para a salvação mediante a fé em Cristo Jesus (2 Tm 3.15).
4. Libere seus filhos crescidos. A Bíblia diz que os pais não devem irritar seus filhos, para que eles não desanimem (Cl 3.21). Certamente que uma coisa que irrita e desanima um filho, principalmente se já está crescido, é ser controlado (manipulado) pelos pais. À medida que os filhos crescem, devem ir ganhando liberdade. Quando o filho pródigo pediu a herança, o pai o fez. Não muito tempo depois o filho saiu de casa. Depois voltou, mesmo que o pai não pedisse que ele voltasse (Lc 15.11-20).
5. Assuma o sacerdócio do lar. Os pais devem assumir a liderança espiritual de suas famílias. Em muitos lares evangélicos o conhecido “culto doméstico” já é coisa do passado. Os pais devem acompanhar de perto todos os acontecimentos do lar. Gosto do exemplo de Jó. Ele se colocava diariamente diante de Deus por seus filhos. Deus era amigo de sua casa (Jó 1.4-5; 29.1-5). Naturalmente fica subentendido que os pais creiam no Senhor Jesus, para que eles e a família sejam salvos (At 16.29-33).
Conclusão: Que os pais não percam a autoridade no comando da família e na criação dos filhos. E o melhor caminho para isso é instruir os filhos nas verdades bíblicas, para que eles sejam capacitados para uma vida saudável. Que a Bíblia seja um livro lido, apreciado, amado e praticado em nossos lares. Nossos filhos são como flechas, devemos ter para eles um alvo certeiro. Que cada pai se levante como um verdadeiro sacerdote em sua família. Que Jesus Cristo seja o Senhor de cada pai. Quero neste site colocar tudo que possar ajudar a voçe papai e mamâe que Deus te abençoi
BRINCADEIRA E COISA SERIA
Quando observamos as brincadeiras infantis, não duvidamos que, para as crianças, brincadeira é coisa séria. Por isso elas detestam ser interrompidas. Se isso acontence, reagem quase sempre ignorando a interrupção, às vezes irritadas ou até mesmo agressivas. (...)
Quando observamos crianças brincando numa praça, as primeiras impressões são de variedade e movimento. Umas correm, outras se balançam, conversam, disputam brinquedos, brincam em grupo ou individualmente. É comum vermos que a criança se sente desafiada pela habilidade com que a outra é capaz de subir no escorregador ou numa árvore. Observa a altura, a possibilidade de queda, e reflete se deve experimentar a mesma sensação de coragem, autonomia e satisfação do companheiro.
Assim, através da brincadeira espontânea, a criança mostra que é naturalmente dotada de criatividade, habilidade, imaginação, inteligência.
Então, qual seria a função da brincadeira na escola?
Cabe a você, educador, criar um ambiente organizado de tal forma que a criança possa explorar e desenvolver ao máximo estas características que lhe são próximas.
Todo o aprendizado que uma brincadeira permite é fundamental para a formação da criança em todas as etapas da sua vida. Através das brincadeiras a criança conhece melhor a si própria. Além disso, quando se relaciona com outras crianças ela experimenta situações de vida: competição, cooperação, coragem, medo, alegria, tristeza. Quer dizer, ela se socializa, compreende o que é ser ela mesma e fazer parte de um grupo.
A criança também adquire conhecimentos através da exploração de objetos que encontra no seu ambiente. Manipulando-os ela percebe suas propriedades físicas, ou seja, que há objetos redondos, quadrados, macios, ásperos, grossos, etc. Conhecendo as qualidades dos objetos, ela começa a compará-los e assim relaciona uns com os outros, por tamanho, cores, formas distintas, etc..
É a partir da manipulação dos objetos que fazem parte da vida da criança que ela adquire conceitos abstratos. Por exemplo, um objeto só é considerado "grande" quando comparado com outros "menores". A partir da compreensão de conceitos de tamanho, forma, cor, espessura, é que ela vai desenvolvendo seu raciocínio lógico, fundamental para o aprendizado posterior da matemática.
Manipulando objetos, conversando, contando histórias, dramatizando, as crianças utilizam a comunicação verbal. Desta maneira, ampliam sua linguagem, expressando-se e compreendendo melhor o mundo à sua volta.
(...) Mais que tudo, lembre-se: Brincar é a melhor expressão de vida da criança."
Uma criança não possui disciplina, ou ordem interna, ou externa, nem segue regra alguma. As regras foram criadas para padronizar o modo de agir dos adultos, coisa que para elas ainda não faz o menor sentido. Ocorre que numa sociedade organizada, todos precisam seguir as regras, até como uma forma consensual de haver entendimento, para que não exista o caos nas relações humanas, e as leis de um meio ou nação, se cumpram.
A recreação, como a conhecemos, como é largamente praticada, apenas serve de meio para aumentar a indisciplina infantil, uma vez que se apóia na falta de objetivos claros, de metas diante das quais alguma coisa se reserve para o seu aprimoramento, para o desenvolvimento das habilidades necessárias ao seu correto crescimento, motor e mental.
Sentar à frente de um aparelho de televisão, e passar horas e horas a assistir programas infantis, quando ali, nada de útil lhe será acrescentado, servindo apenas de incentivo à indolência e preguiça, é pura insensatez. E ali ela aprenderá os primeiros passos, no desenvolvimento de manias desnecessárias que só lhe servirão de guia para vícios e hábitos nocivos, necessidades fúteis, sem valor educativo nenhum para sua formação disciplinar e moral. Do mesmo modo, que comportamento podemos esperar dos nossos filhos, se da sua educação cuida alguém, cheio de vícios, manias, hábitos negativos, sem um correto conhecimento da psicologia infantil?
A motivação pessoal, sem o desejo explícito por compensações, no cumprir de uma tarefa, pelo simples prazer de ver um trabalho, depois de iniciado, concluído, isso cria no indivíduo uma espécie de ordem interna, um sentimento de organização espontâneo, um compromisso para com ele mesmo. Desse compromisso nasce um forte desejo de ver seu trabalho realizado, daí surge a disciplina.
Não podemos pensar como uma criança, nosso condicionamento já nos fez esquecer disso. Podemos estudar seus comportamentos, seu modo de pensar não. Estudar seus comportamentos não é a mesma coisa que saber como pensam, apesar de acharmos que sim. O condicionamento de uma criança é o mínimo, enquanto que o nosso já é o máximo. Pensamos de acordo com nossas experiências e aprendizado, não sabemos o que elas sabem, o que para elas é ou não lógico, portanto, não sabemos como pensam.
Descobrir as preferências de alguém, não significa que saibamos como pensam. O modo de pensar, determina, além das escolhas, aquilo que se imagina obter após essa escolha, e isso é impossível de se determinar através de deduções, especialmente quando de trata de uma criança. Ela possui um mínimo de informações em sua mente, e descobrir qual a lógica que emprega em suas escolhas, é para nós, sumariamente, impossível.
Aprenderão assim que, a cada ação praticada, uma reação se mostrará como resultado. Poderão aos poucos aprender a dedução, que é a capacidade de ordenar de forma lógica os eventos que poderão levá-las a determinados caminhos, sempre a partir de suas escolhas, do modo como decidem.
Este elevado sentimento de ser capaz de iniciar, desenvolver e finalmente concluir uma tarefa, cientes do seu esforço e dedicação pessoal, deverá ser sua eterna fonte de motivação. Isso praticamente anula, torna sem valor as recompensas usadas como meio de forçá-las a cumprir qualquer coisa. Tais prendas, enfraquece seu caráter, estimula a preguiça e o desejo de ganhar pela lei do menor esforço. Isso contribui de forma dramática para que sejam fracas de vontade, ambiciosas, se tornem dispostas a usar de meios ilícitos para vencer os obstáculos.
Uma criança que sempre precisa do estímulo de prêmios por tarefas cumpridas, mentalmente, jamais será criativa, nem solidária, nem comprometida com o bem estar da humanidade. Esse jovem, ou adulto, se relacionará com seus pares, apenas pela troca de favores pessoais, nunca haverá sentimento de cordialidade, afetividade, ou respeito entre eles.















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